Aspectos importantes no cultivo de soja – soja no cerrado

Sendo uma das culturas agrícolas onde a Austera mais atua em assessoria, incrementando assim índices consideráveis de produtividade, a Soja (Glycine max) é uma commodity de grande importância para o agronegócio brasileiro e mundial, figurando como um dos principais produtos de exportação do país. O complexo da soja dentro do agronegócio brasileiro se destaca pelo dinamismo do setor.

A princípio, o cultivo da soja era destinado apenas à utilização como forrageira ou para rotação de culturas, uma vez que as leguminosas são de grande importância para a fixação de nitrogênio ao solo, favorecendo as culturas em rotação. O grão ainda não possuía tanta relevância. No entanto, sua trajetória vem sendo observada através do crescente aumento na produção, exportação e geração de empregos formais.

Tal evolução da produção acompanhou sua introdução à região sul, onde as cultivares geravam grãos de importância, principalmente para a nutrição animal. O crescimento da produção de suínos e aves fez crescer a demanda pelo farelo de soja; isso na década de 60. Até hoje, principalmente após a restrição de uso de proteínas de origem animal na formulação de rações em fábricas para alimentos de animais, a soja ainda figura como principal fonte de proteína para a nutrição animal e humana. 

Foi em 1970 que os passos mais largos para a expansão foram dados, daí surgiram inúmeros investimentos em pesquisa e tecnologia para adaptação da cultura às nossas condições, para que o cultivo estivesse presente em várias regiões do Brasil, especialmente nas condições do Cerrado. 

A expansão em área cultivada, anteriormente tradicional na região Sul, avançou para o Norte/Nordeste (com participação ascendente) e para o Centro-Oeste (figurando como a maior produtividade do setor).  

Um dos fatores que mais elevam a produção é o resultado da adoção de novas tecnologias, que, junto às medidas de governo e iniciativa privada, levaram à melhora da competitividade, dinamizando a cultura da soja no Brasil. 

A soja aqui cultivada é muito bem aproveitada. Aproximadamente 93% do que é colhido é destinado ao processamento de grãos, farelo e óleo de soja e os 7% restantes vão para a indústria farmacêutica, cosméticos, entre outros.  

Seu uso em grãos é de enorme relevância para a alimentação humana, enquanto o farelo é um dos principais insumos para a alimentação animal, sendo a principal fonte proteica para formulação de dietas. A partir do processamento do óleo, são fabricados diversos outros produtos derivados além da destinação à fabricação do biodiesel. 

Quando analisamos o mercado internacional, temos que os resultados apontam para a expressividade da soja, gerando cada vez mais divisas para o Brasil, justificada pela elevada produtividade, associada aos baixos custos de produção, que favoreceu a competitividade nos preços. 

Assim, é possível notar que o Brasil é um produtor potencial para o mercado de soja e que isso pode ser constatado pela melhoria da competitividade do produto brasileiro, através da introdução de novas tecnologias, empenho a pesquisa e cadeias produtivas. A elevação da produtividade, aliada ao aumento das divisas geradas pelas exportações da soja, repercutem na criação de renda e emprego para a população e criou um cenário bastante favorável para o Brasil, o qual ocupa a posição de maior produtor e exportador mundial.

Toda essa visibilidade da soja, bem como suas atribuições em diversos setores, agropecuários ou industriais, só nos mostra a importância do cuidado e da assistência técnica nas lavouras, com a adoção de boas práticas de manejo em todas as etapas de cultivo.

De boas práticas de manejo a Austera entende. Nossa equipe está aqui para fazer pela soja (e as diversas culturas da nossa região de atuação) um trabalho à altura do seu papel no mercado mundial!

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